segunda-feira, julho 16, 2007

Nos embalos de domingo à noite.

Primeiramente, permitam-me corrigir a mim mesmo. Os embalos foram do domingo inteiro, na verdade.

Pronto.


Domingo este que tinha tudo pra ser o mais estranho possível. E foi. A começar pela manhã quando, de repente, minha mãe chega me acordando e dizendo: "Marcello, acorda, filho. Já tem carne assando!". Como assim? Churrasco e eu nem estava sabendo??? Pois bem, coloquei-me de pé, fiz todos os preparativos que o ato de acordar-e-levantar demanda e fui em direção à carne. Comi mais do que o normal para meus parâmetros churrasqueiros, tomei muita, mas muita Coca-Cola e fiquei com aquela maravilhosa sensação de inchaço. Logo mais, passei a jogar cacheta com meu pai, minha irmã e meu cunhado. Não ganhei nenhuma, o que me fez pensar que nada passaria a dar certo ao decorrer do dia.

Mais tarde, decidimos que íamos assistir ao jogo do Brasil lá no Vila Dionísio e ficaríamos para o show da Rolling Stones Live Cover. E eu, inexplicavelmente, estava muito empolgado. Até agora não entendi muito bem o motivo, mas é bem verdade que eu estava assustado comigo mesmo por conta disso. E fui pro Vila. Vimos o Brasil (sem jogar bem) ganhar da Argentina por 3x0, com direito a até gol-contra do Ayala (é estranho ou não?). Aí que, ao fim do jogo, todos os viadinhos foram embora e não ficaram para o show, excetuando-se o Puto-Tyler, que não fora ver o jogo e ia apenas mais tarde. Saí do Vila, fui comer algo porque estava com um buraco na barriga, voltei e o Puto já estava lá. Pensávamos que íamos tocar o puteiro, mas foi aí que começou a acontecer tudo de mais estranho no dia.

1. Depois de pouco diálogo e muita enrolação, chegamos à conclusão de que não deveríamos ficar lá, por ter pouquíssima gente e o desânimo ter batido cruelmente.
2. Ficamos lá fora, na esperança de mais alguém aparecer e nos fazer mudar de idéia ou que mesmo trouxesse uma idéia nova do que fazer. Em vão. Vimos muita gente passando, enquanto falávamos sobre AMPM. O assunto AMPM durou mais um pouco ainda, e mais um pouco... até que, às 22:15, decidimos sair de lá em definitivo.
3. E pra onde iríamos? Resposta até um tanto quanto óbvia, acabamos parando no Pão de Açúcar. Compramos nossas cervejas argentinas Isenbeck (argentinas, entenderam? huhu) e estávamos indo nos sentar quando, de repente, surge alguém pulando e gesticulando descoordenadamente.
4. Era a Ingrid! E a pergunta era inevitável: "mas o que ela tá fazendo aqui, sozinha, numa hora dessas?". E descobrimos que ela havia se mudado pra cá no dia e então tinha ido comprar coisas pra sua mãe no Pão de Açúcar. Nem vou mencionar a piada que ela contou, porque nem vale a pena. Mas umas 250 vezes, mais ou menos.
5. Depois de ela ir embora, até que não aconteceu muita coisa que valha a pena ser mencionada. A não ser o momento junkie, com Doritos e molho Dippas de 'queijo suave', que de suave não tem nada. E mais algumas conversas sobre AMPM.
6. Meia-noite. Cansamos de ficar sentados naquela calçada e decidimos ir embora. Mas o problema era que não havia lugar pra ir. Ao menos não conseguíamos nos lembrar. Para tanto, paramos pouco antes de um semáforo. Mas não vinham idéias. Aí aconteceu a coisa mais trash que eu já vi na minha vida: um carro que parou pouco à frente de nós, que dele desceram dois caras... e um deles pegou o lixo que estava na rua e jogou dentro do carro! Cara, não entendo porque eu não filmei isso! ;P
7. Até que finalmente tive uma idéia: "vamos procurar um buteco e vamos tomar uma cerveja!" . Mas o Puto estava sem dinheiro. Eu também. Fomos ver quanto tínhamos de dinheiro e descobrimos que tínhamos R$1,95 o que nos garantia uma garrafa. É... como se fosse ter um bar aberto domingo, meia-noite e meia, né? Pois é... não encontramos.
8. Decidimos, então, rodar por aí. E começou a 'paração' em lugares aleatórios. "Penápolis", por exemplo. E nada de bar aberto.
9. Com todos nossos recursos esgotados, só nos restava irmos embora. E fomos. Mas, como sempre, é aquela PUTA enrolação pro Puto descer e então começamos a falar sobre, como sempre (2), merdas. Como, por exemplo, começar a pensar neste post inútil. Além de fazermos várias referências às pessoas que conosco convivem; adaptarmos frases infames para nossas situações; e retomar o assunto AMPM, mesmo que por pouco tempo.
10. Então ele, finalmente, desceu do carro e eu pude voltar pra casa, sem nada de extraordinário no curto caminho de volta.

E... enfim, é isso. Não vimos o Stones cover, não ficamos bebassos mas deu pra tocar o puteiro!





PS1: "Vou te comer a bunda aqui mesmo, heim!"
PS2: "Aaaaaaai meu piiiiiiiiinto!"
PS3: "Nervoso teu cu, suas vaca!"
PS4: Não consigo lembrar do resto dos PS (Y)